segunda-feira, 10 de setembro de 2012

22 de julho de 2012, domingo.

Querido diário da tatá...

É impressionante como confundimos facilmente os sentimentos. Muitas vezes aquela pessoa que ocupa seus pensamentos grande parte do dia, não pensa se quer um minuto em você.
É como aquela pessoa que você ama tanto que não consegue guardar ódio ou rancor, e aquela que você sente tanto a falta, pois se tratava de alguém tão especial, mas você não passava de "mais um qualquer" na vida dela.
Com o tempo você vai percebendo como as coisas são realmente, você passa a ter certeza de que nada é pra sempre. Que amizades foram feitas para preencher vazios em sua alma e em seu coração, só que nem todos que você pensava serem seus amigos o são. Muitos somem tão rápido que assusta, enquanto outros você sente escapulindo de suas mãos vagarosamente. Você fica aflito, sabe como é não ter amigos e não quer isso novamente, mas aquela voz vem de novo e diz: talvez seja o melhor. Você então respira fundo e se lembra de que nada é pra sempre, até que aparece uma pessoinha e te convence do contrário.

Nada é pra sempre quando você não cultiva.

Perdendo ou ganhando amigos, cultivando o não, cada dia que passa você vê o quanto a vida é curta, você se torna cada vez mais maduro e experiente, capaz de entender esse vai e vem de pessoas. Você percebe que é normal, e claro, isso não significa que sofrerá menos ou que irá se esquecer das pessoas que passarem em sua vida. Não, você apenas não irá se culpar ou culpar aos outros quando os caminhos se separarem, você irá entender que as coisas são desse jeito. O mundo muda, pessoas mudam e tudo se renova, felizmente e infelizmente.




Foto tirada em uma ida à Brasília.

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