quinta-feira, 20 de agosto de 2009

sem sonhos

Depois de escrever aquele post de ontem eu resolvi durmir, mas a minha garganta estava seca, e volta a maldita fome, resolvi ir na cozinha e tomar um copo de agua, foi quando vi a pizza q minha mãe tinha comprado, peguei a caixa a garrafa de coca de 2 litros q estava pela metade sentei no chão da cozinha, e comi 3 pedaços de pizza fria e as lágrimas começaram a encher meus olhos, bebi toda a coca e percebi q eu estava chorando, limpei as lágrimas depressa com medo de meu pai me pegar chorando e corri para o quarto. rezei, pedi, implorei ao meu deus q hj fosse um dia melhor do q ontem, hj foi melhor, mas não o bastante pra me fazer sorrir de verdade.

Abri os olhos, minha mãe me acordou, tentei dizer bom dia, mas as palavras falharam, e a minha voz não saiu. me arrumei em silêncio e pensando se essa noite eu havia tido sonhos. não eu não tive nenhum e me senti bem por isso. pq se eu tivesse um sonho perfeito como o da noite passada eu não iria querer abrir os olhos e encarar o mundo real, e isso iria me fazer sofrer ainda mais.
fui para o colégio, não tentei ter esperanças de um dia bom, pq da ultima vez minhas esperanças me passaram uma rasteira e eu acabei no q estou agora.
vi minha amiga tentei sorrir para ela, mas o sorriso não saiu e ela percebeu. tive q contar, eu tinha q me desabafar com alguém, e ela entendeu tudo o q eu disse e assentia, e isso me fez sentir bem melhor. na escola é bem mais fácil mentir q vc está feliz, mas aqui em casa q não se tem muitas coisas para se distrair não é muito bom. fiquei ainda com raiva me pai me busca 13:00 no colégio, e a maldita fome começa a encher o saco. eu almoçei sem sentir o gosto da comida não sinto mais felicidade em comer algo, como eu sentia antes.
a maior parte do dia fiquei deitada na cama ouvindo os sons do dia a dia e sem querer decifra los. eu só tentava falar com a minha irmã samyle e as vezes nem para ela a minha voz saía.
perguntei sem esperanças para minha mãe se eu poderia ir para fanfarra, meio q parece q ela se arrependeu do q disse pra mim e me deixou ir, mas eu não acredito q essa história acaba por ai.
quando cheguei no colégio, eu vi de longe aqueles q eu odeio e q estão estragando a minha vida, e eles riam e riam, estão adorando ver minha vida um inferno. engoli seco e tive medo de enfrenta los, e me arrependi de ter ido para a fanfarra, e dava uma desculpinha de ficar no ginásio para ver se eles iam embora logo, e eu criar mais corajem. respirei fundo e fui, e a mesma coisa de ontem, sem a mínima vontade de tocar, eu sorria algumas vezes para as pessoas a minha volta, mas elas não sabem o esforço q eu estou fazendo por um sorriso, não sabem o esforço q eu faço pra ficar atentando na sala e não deixar minha amiga sobrar, não sabem o esforço q eu faço para prestar atenção em algo, já q meu pensamentos não estão mais em mim, eles estão loonge.
e minha família chega com um pote de sorvete, eu me entopi de sorvete e até me sinto melhor do q antes, minhas mãos não estão mais frias como antes, elas estão quentes, minha cabeça está quente, estou suando e o sorvete me esfriou, foi a melhor coisa do dia.

talvez sonhar não seja a força da vida, como eu dizia antes, por q se fosse, eu estaria morta a muito tempo. nunca pensei q eu iria dizer isso, mas prefiro não sonhar, estou bem melhor assim.
pq me prendo muito aos sonhos q eles parecem ser reais, imagino as pessoas de formas diferentes do q são, e acaba q eu tenho q encarar o mundo do jeito q ele é. percebi q na verdade os sonhos estragam a sua vida. conselho: só sonhe se vc for forte o bastante para entender q na maioria das vezes os sonhos não se tornam reais, como eu não sou esse tipo de pessoa, resolvi não vou mais sonhar. meus sonhos se foram.

"Eu vejo tudo o que se foi
E o que não existe mais.
Tenho os sentidos já dormentes,
O corpo quer, a alma entende."
renato russo meu mestre

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