Aqui não há tempo.
Na verdade ele existe, mas quase não se vê.
Ele passa tão rápido, que um piscar de olhos você pode perdê-lo.
Os dias se tornam minutos, as horas são segundos, e as semanas você não conta.
Que dirá os meses, você já se esqueceu.
Eu custei entender, essa ideia desse tempo novo, ou a ausência dele.
Engoli o choro, diminui as comemorações, os encontros tiveram que ser menores, as idas e vindas tiveram que ser rápidas.
O almoço então? Só engolido.
Preciso estar atenta. Preciso estar preparada, preciso estar aqui e agora.
Mas as horas passam, e eu fiz alguma coisa importante?
Eu vivi?
Ou o tempo só passou e eu nem vi?
Oi, Nathane, como vai? Lembra de mim? Nós estudamos juntos do pré até a segunda série. Eu estava revirando umas coisas antigas na casa dos meus pais e revisitei a memória vendo uns materiais antigos de escola. Infelizmente não tenho registro dos colegas que tive antes de eu pular de série e de ter me mudado para o DF logo depois. O que eu tenho está guardado na cabeça. Enfim, de nome, lembrei do seu e de outro colega (Rudson, e do primo dele, Jeferson), que eram peculiares que nem o meu. Googleando não consegui encontrar nada dele, já de você eu encontrei uma ou outra coisa.
ResponderExcluirNão tenho nenhuma finalidade nesta mensagem, é só para mandar um abraço, dizer que lembro de você como uma pessoa muito carismática, mega sorridente e alta (!), e lembro também dos seus aniversários na última semana de aula no Pequeno Príncipe. Espero que tudo esteja bem com você e com os seus, em Formosa ou em qualquer lugar que você esteja.
Abraços,
Tariq